Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.
Mário de Sá Carneiro
2 comentários:
se for em breve faço-te a vontade.
:)
Amigo João Figueiredo, apesar da escolha mórbida é sempre um gosto lêr Mário de Sá Carneiro.
Como eu não gosto de "permanecer aquém", e estou certo que conseguirei ter "um pouco mais de sol" ou "um pouco mais de asa", por forma a "ser brasa" e a "ser além"... continuo a preferir vêr as suas fotos aqui, e a esquecer os seus comentários no Banheirense... onde ficamos sempre "aquém".
Um abraço
Luís Nascimento
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