em dias já algo distantes entrei, ainda ensonado, numa pequena padaria na av. de berna, já não muito distante do campo pequeno. passavam os minutos antes de uma entrevista de emprego, quando fui resgatado ao nervosismo por um odor salivante a pão fresco. entrei, percorri a bancada com o olhar distante no pão fresco que em miudo comprava numa padaria perto de casa, daquelas onde a lenha perfuma e tempera. pedi uma bola, daquelas, se faz favor. obrigado. quanto é?
enquanto espero resposta, entra uma voz familiar, daquelas que facilmente reconheço mas não associo à pessoa (faço o mesmo com as caras, admito), não espera pela sua vez, está com pressa, avisa, é atendido e despede-se: até amanhã às oito...
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