10 junho 2007



Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.

Mário de Sá Carneiro

2 comentários:

Armindo de Jesus disse...

se for em breve faço-te a vontade.
:)

Anónimo disse...

Amigo João Figueiredo, apesar da escolha mórbida é sempre um gosto lêr Mário de Sá Carneiro.
Como eu não gosto de "permanecer aquém", e estou certo que conseguirei ter "um pouco mais de sol" ou "um pouco mais de asa", por forma a "ser brasa" e a "ser além"... continuo a preferir vêr as suas fotos aqui, e a esquecer os seus comentários no Banheirense... onde ficamos sempre "aquém".
Um abraço
Luís Nascimento